terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Os cabelos são sem dúvida a parte mais visível, e a parte que mais muda ao longo do tempo.O simples fato de o cabelo crescer naturalmente já é considerado, em todas as culturas, como um convite a mudar o seu visual .Veja também antes e depois. Pois, o que chama atenção no cabelo é justamente o fato de ele chamar muito a atenção: ele simboliza a pessoa, porque, junto com o rosto, ele é o maior fator de identificação de uma pessoa para outra (roupas, maquiagem, tatuagem,corte, megahair...),outros serviços clique aqui,uma arte visual que sempre traduz uma personalidade, colocando em evidência a beleza, a carga erótica e o prestígio social. Antigamente dissimulado pelas perucas, escondido pelos chapéus, hoje o cabelo representa um dos maiores fatores de individuação e de identificação social. Como os demais modelos estéticos do corpo, o megahair é um substituto estético que responde a uma certa pressão social. O cabelo pode ser visto como a parte mais visível do corpo; nas construções da aparência, os cuidados com o cabelo representam uma grande parte dos rituais de preparação de si. Além da possibilidade de mudar o seu visual capilar a cada dois ou três meses, considerando que a fibra capilar cresce em média 1 cm por mês, o cabelo pode ser visto como uma das poucas partes do corpo humano, compartilhada essa especificidade fisiológica com as unhas, que necessita de um tratamento higiênico e estético-social constante e isto, em qualquer sociedade. De fato, o uso social do megahair aparece como uma certa engenharia erótica para as mulheres que trocam o seu cabelo “ruim” por um cabelão e que acabam recebendo muitos olhares masculinos em troca. Os travestis se apresentam em público sempre mais femininos que as mulheres, exagerando todos os signos da feminilidade: saltos mais altos, saias mais curtas, roupas mais justas, cabelos mais compridos... e com certeza o megahair, como hipérbole capilar do feminino, entra nessas construções de uma surperfeminilidade A aparência ideal, no caso o visual capilar ideal (cabelo liso, loiro, comprido e cheio), sempre corresponde à do grupo social dominante, o cabelo da elite, portador de referências sociais codificadas pela mídia. Como forma de modificação corporal, o megahair, tanto quanto a cirurgia plástica, inscreve formalmente sobre o corpo os valores culturais do grupo de referência dominante. De uma certa forma, as mulheres que usam megahair acabam contradizendo Freud, que dizia que "a anatomia é o destino", pois todos os símbolos de um estatuto social são extensões do eu e o corpo passa dessa maneira do estatuto atribuído ao estatuto adquirido. Mega hair hoje em dia não é mais uma coisa de luxo ,qualquer pessoa pode usar, e já não tem mais esse preconceito das pessoas ficarem com vergonha de estar de mega hair e é mais um orgulho, igual ao silicone. Quando o silicone começou ,dizia-se nada... eu nunca vou colocar, hoje, todo mundo diz;... eu tenho orgulho do meu. O megahair aparece assim como uma nova forma de “dominar” a sua aparência, sendo uma possibilidade de escolher o seu tipo de cabelo e de adquirir um “cabelão”.agende uma visita no salão.Veja meu endereço.

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